Em 2011, depois que o Bert recuperou-se de uma uma doença que o levou ao cancelamento de muitos cursos aqui e na Europa, ele passou as férias no Brasil e fui buscá-lo no aeroporto de Brasília.
Naquele momento, eu estava estudando uma série de metodologias pra chegar a boas decisões e, eu queria saber como poderíamos formular melhor nossas decisões.
Então, eu perguntei ao Bert Hellinger: "Bert, você poderia me dizer como é que a gente sabe se está tomando uma boa decisão ou não?"
Ele disse: "Ah isso é fácil!"
Eu fiquei com raiva, confesso, porque eu estava há vários meses estudando aquilo e não tinha achado nada fácil.
Então ele disse: "Só existem dois tipos de decisão. Aquelas que se movem pro mais e as que se movem pro menos."
E ficou calado. Não falou mais nada.
Uma meia hora depois, toquei no assunto de novo e pedi pra ele esclarecer um pouco mais...
Então ele disse: "As decisões para o mais são decisões para a vida, elas levam à ampliação, levam também a mais trabalho, às vezes, mais problemas, mas também mais realização, mais alegria, mais plenitude.
As decisões para o menos, são decisões ligadas ao movimento de repouso, são decisões para morte. Decisões que restringem as nossas opções, que nos levam a ter menos opções amanhã do que temos hoje. São decisões que, em última instância, nos encaminham, paulatinamente, para a morte."
Fiquei impressionado com a quantidade de desdobramentos que isso tinha, né?
E assim fizemos o nosso I Seminário dos Alunos: MOVENDO-SE PARA O MAIS!
Colocamos esse tema aplicado ao relacionamento de casal, a profissão, ao cuidar dos filhos e a diversos contextos.
Cada um dos turnos de trabalho foi dedicado a esse movimento.
Esse foi o nosso primeiro Seminário! Foi uma experiência fantástica.
Comments